Raphinha admitiu, em entrevista à jornalista Isabela Pagliari, que esteve muito próximo de aceitar a oferta do Al Hilal e rumar à Arábia Saudita no último verão. No entanto, uma pergunta feita pela sua companheira, Natalia Rodrigues Belloli, mudou tudo e deixou-o motivado a ficar em Barcelona e conquistar a confiança do treinador Hansi Flick.
"Acabou a Copa América, estava de férias e o Hansi [Flick] ligou-me e disse que contava comigo e que estava à minha espera para treinar. Eu estava muito mexido por ir ou não, porque mudaria a minha vida e das pessoas próximas de mim. A minha saúde mental era muito mais importante que qualquer coisa", começou por contar Raphinha, prosseguindo.
"Estava a pensar em ir. Eu e a Natalia estávamos a ter uma conversa muito séria, liguei para o Neymar, e disse-lhe que ia ser bom para nós. 'Vamos embora, já realizei os meus sonhos'. Ela perguntou-me: 'Achas que chegando lá e recebendo aquilo que te oferecem, tu vais estar realizado e motivado para treinar? Vais chegar com a mesma vontade de ganhar e voltar para a seleção?'. Eu não notei, mas ela diz que naquela hora o meu brilho sumiu", rematou o craque brasileiro que em Portugal vestiu as camisolas de Vitória SC e Sporting.
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