Paulo Dybala concedeu, esta quarta-feira, uma extensa entrevista à Sports Illustrated, na qual, entre outros temas, analisou a relação com José Mourinho na AS Roma.
O argentino lembrou o processo que o levou a aceitar o convite dos giallorossi, depois de ter chegado ao fim a sua ligação à Juventus, no final da época 2021/22.
"Tudo parecia muito estranho naquele momento - a incerteza de não saber onde iria jogar, o que iria acontecer ou se teria de deixar a Itália, que praticamente se tornou a minha casa. Estou aqui há 12 ou 13 anos e, sinceramente, nesta altura já conheço melhor a Itália do que a Argentina", começou por dizer o argentino.
"Claro que Mourinho é especial, é um treinador que ganhou tudo, alguém único. Não podia simplesmente ignorar o seu apelo. Mas sabia que ele me ia convencer, e por isso quis esperar. No nosso primeiro encontro, apenas conversámos, foi uma longa conversa, não me pressionou para obter uma resposta no imediato. Mas queria ligar-me de novo no dia seguinte, então disse-lhe para me dar algumas horas para conversar com os meus pais e com a minha mulher. Falei com eles e com minha equipa e, depois de tomar a decisão de ir para a AS Roma, enviei-lhe uma mensagem a dizer: 'Vemo-nos em breve'. E aí fechámos o acordo", prosseguiu o avançado.
Dybala falou também da proposta que recebeu para rumar à Arábia Saudita e que acabou por rejeitar.
"Não vou mentir, estes são números que nos fazem pensar. Mas a verdade é que estou muito feliz aqui em Roma e a minha família também está muito feliz aqui. A minha mulher é uma parte muito importante da minha vida e a felicidade dela é a minha felicidade também, e se perguntarem à minha mãe, ela era a que menos queria que eu saísse. Tive uma grande carreira e o amor que estou a receber da Roma, dos adeptos do clube, dos proprietários e das pessoas nas ruas, não sei se o receberia noutro lugar. Quando se coloca algo na balança, é preciso escolher o que pesa mais, e foi por isso que decidimos ficar na AS Roma", finalizou-
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