A polémica instalou-se na seleção da Polónia com Robert Lewandowski a recusar representar o seu país enquanto Michal Probierz estiver no cargo de selecionador. O goleador do Barcelona tomou a decisão radical no último domingo e revelou. poucas horas depois, o que o levou a ficar em rota de colisão com o selecionador polaco.
"Tenho a impressão que o treinador cedeu à pressão mediática. Não cumpriu com o combinado e isso é o que me surpreende. Recebi uma chamada surpreendente do treinador Michal Probierz com a informação de que me iria retirar a braçadeira de capitão. Não estava preparado para isso. Estava a deitar os meus filhos. A conversa durou uns minutos. Nem tive tempo de informar a minha família, nem de falar com ninguém sobre o sucedido porque momentos depois apareceu um comunicado no portal da PZPN. A forma como me comunicaram isto deixou-me muito surpreendido", começou por dizer Lewandowski, citado pela MARCA, prosseguindo.
"Não fui capitão durante um ou dois anos. Foram 11 anos com a braçadeira e 16 com a seleção. Parece-me que este tipo de assuntos mereciam ser tratados de outra maneira. Tudo foi comunicado por telefone. Não devia ser assim. O treinador traiu a minha confiança. Sempre dei tudo pela seleção e sempre foi o mais importante para mim. Estou muito magoado. Não se trata por me tirarem a braçadeira, mas sim pela forma como me informaram", lamentou o goleador de 36 anos que contabiliza 85 golos em 158 jogos ao serviço da seleção da Polónia.
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