Abel Ferreira marcou presença, este domingo, na conferência de imprensa de antevisão ao Palmeiras-FC Porto, na primeira jornada do Mundial de Clubes, onde aproveitou para recordar a sua passagem por Portugal (e não só), com elogios, pelo meio, ao conjunto liderado por Martín Anselmi, apesar da contestação.
"É um gosto falar com vocês, seis anos depois. Há esse ADN dentro do FC Porto, o de ser aguerrido do primeiro ao último segundo. Nós somos parecidos. É certo que o FC Porto, no último ano, sofreu uma transformação. É normal que existam algumas adaptações, mas o FC Porto será sempre o FC Porto. É uma equipa bem treinada, com bons jogadores e um bom coletivo", começou por dizer o treinador português.
"Já disse que entre ser um grande treinador e um grande homem, prefiro ser um grande homem. Não sou perfeito e sei que me transformo quando o jogo começa. Talvez seja um pouco bipolar [risos]. Parece que sou uma pessoa antes do jogo e outra depois, mas o futebol português ajudou-me muito como treinador. A Grécia foi o ponto maior de transformação e depois veio o Brasil para me consagrar com títulos. Tive sorte de pegar num Palmeiras que me oferece todas as condições de triunfar. E é uma honra e orgulho estar neste Mundial pelo Palmeiras", admitiu.
"As impressões são boas, vamos ver como vai estar amanhã o estádio. O relvado foi algo que me preocupou um pouco. Parece que é sina, a história dos relvados anda sempre atrás de mim. Espero que seja um grande evento, espetáculo. É um gosto desfrutar da competição", rematou, em declarações citadas na Globo Esporte.
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