Uma mulher aparentemente saudável viria a descobrir que sofria de uma forma rara e precoce de demência, doença da qual morreu com apenas 31 anos.
Gemma Illingworth, de Manchester, no Reino Unido, foi diagnosticada com atrofia cortical posterior (ACP) em 2021, aos 28 anos.
Esta forma rara de demência provoca a degeneração de partes do cérebro responsáveis pelo processamento de informação visual e espacial, refere o The Independent.
Após o diagnóstico, o estado de saúde de Gemma deteriorou-se, roubando-lhe a independência e afetando funções básicas como comer, engolir, falar e andar. Acabou por morrer a 27 de novembro do ano passado.
Irmãos e amigos lembram que durante o seu crescimento, Gemma teve problemas de coordenação e de sentido de orientação, mas que isso nunca foi encarado como um problema de saúde. Até que a pandemia, e o facto de ter estado em isolamento, viriam a deteriorar as suas capacidades, o que a levou ao hospital.
Quando foi diagnosticada, a mulher ficou feliz por achar que agora que tinha um diagnóstico seria possível atuar contra a doença. Porém, não era bem assim.
A jovem nunca foi hospitalizada e foi acompanhada pela sua família, pessoas por quem estava rodeada no dia em que morreu.
Para chamar a atenção para a doença, a família e a melhor amiga inscreveram-se na Maratona de Londres enquanto Gemma ainda estava viva para homenageá-la e angariar fundos em prol da doença.
Leia Também: Infarmed autoriza medicamento para demência com rótulo espanhol