A agência israelita fez o anúncio num comunicado noticiado pela agência noticiosa DPA, no qual afirma que desde que Israel lançou, a 13 de junho, uma vaga de ataques contra o Irão, o Shin Bet e a polícia israelita frustraram 22 incidentes em que os serviços secretos iranianos tentaram recrutar cidadãos israelitas para realizar trabalhos de espionagem.
A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.
Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh, e o chefe dos Serviços Secretos da Guarda Revolucionária, Mohamad Kazemi, e o seu adjunto, Hassan Mohaqeq.
O Irão retaliou com centenas de mísseis dirigidos às cidades de Telavive e Jerusalém.
Hoje, Israel e o Irão prosseguiram o fogo cruzado, com numerosos bombardeamentos a Teerão, onde foram também atingidos o quartel-general da polícia e várias zonas residenciais.
As autoridades iranianas elevaram no domingo o balanço de vítimas desde sexta-feira para pelo menos 224 mortos e 1.257 feridos, ao passo que do lado israelita houve pelo menos 14 mortos pelos mísseis e 'drones' (aeronaves não-tripuladas) lançados por Teerão.
Leia Também: Israel anuncia lançamento de nova salva de mísseis sobre Jerusalém