Jovem francesa resgatada de rochas em praia de Vila do Conde

Cidadã estrangeira, de 26 anos, foi surpreendida pela subida da maré e teve de ser salva pelas autoridades, numa zona rochosa de difícil acesso na Praínha, concelho de Vila do Conde.

Vila do Conde

© AMN

Natacha Nunes Costa com Lusa
20/06/2025 15:07 ‧ há 4 horas por Natacha Nunes Costa com Lusa

País

Vila do Conde

Uma jovem de 26 anos, de nacionalidade francesa, foi resgatada por elementos do projeto SeaWatch, na noite de quinta-feira, 19 de junho, numa zona rochosa de difícil acesso na Praínha, no concelho de Vila do Conde.

 

Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, esta sexta-feira, 20 de junho, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) conta que recebeu o alerta pelas 20h40, através de populares que se encontravam nas proximidades.

De imediato, foram ativados para o local elementos do projeto SeaWatch, bem como nadadores-salvadores da associação de nadadores-salvadores 'Os Golfinhos'.

À chegada ao local, os elementos constataram que a vítima apresentava algumas escoriações, sem conseguir regressar a terra devido à subida da maré, tendo os elementos resgatado a jovem, para o areal, onde acabou por ser assistida.

Número de afogamentos em 2025 já é dos mais altos

Recorde-se que 49 pessoas morreram afogadas em Portugal Continental até ao final de maio, o terceiro valor mais alto desde 2017, segundo dados do relatório do Observatório do Afogamento da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS).

Num comunicado citado recentemente pela agência Lusa, a FEPONS precisou que com 49 mortes registadas, este ano apresenta já o 3.º pior resultado desde 2017, apenas superado por 2024 (58) e 2022 (52) no mesmo período.

De acordo com a federação, a maior parte das mortes ocorridas nos cinco primeiros meses do ano sucederam no rio (22), seguido no mar (19), poço (5), aqueduto (1), piscina pública (1) e piscina privada (1). A maioria das pessoas que morreram por afogamento eram homens (64,3%) com idades entre os 25 e os 29 anos.

A FEPONS aproveitou nessa altura - maio - para realçar a importância de reforçar as medidas de prevenção e educação para o risco aquático, especialmente com a aproximação do Verão, período historicamente mais crítico.

A época balnear deste ano tem mais dez praias vigiadas, num total de 605, informou no início do mês o Governo, que apelou à população para que cumpra as orientações de segurança.

De acordo com o Ministério do Ambiente e Energia, foram oficialmente reconhecidas 740 praias, das quais 605 têm vigilância por nadadores-salvadores – mais 10 praias vigiadas do que no ano passado. Em 2025, Portugal conta com 673 águas balneares identificadas, mais nove do que em 2024, sendo áreas que podem corresponder a mais do que uma praia.

Segundo a ministra Maria da Graça Carvalho, no próximo ano, as praias portuguesas vão ter vigilância fora da época balnear para tentar evitar mortes por afogamento.

"Estamos também a rever o modelo para que no próximo ano, fora da época de verão, haja equipas mais flexíveis, mais durante o fim de semana, consoante o tempo, para que haja vigilância durante todo o ano", disse Maria da Graça Carvalho.

Lembrando que este ano houve "mortes fora da época de verão, em praias que não estavam vigiadas", a ministra disse querer "evitar que isso volte a acontecer ou, pelo menos, minimizar" a possibilidade dessa ocorrência.

Leia Também: Homem sofre "diversas fraturas" após queda em zona rochosa em Matosinhos

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