Em comunicado, a organização refere que o cartaz inclui ainda João Frade & João Silva, Sandra Martins e Marta Pereira da Costa.
"Um dos eixos centrais do festival é o Palco Comunitário -- Instrumentos da Terra, projeto que envolve dezenas de participantes locais em oficinas e apresentações ao longo dos quatro dias, partilhando o palco com os artistas convidados", acrescenta.
Com entrada livre, o festival pretende valorizar a criação musical instrumental feita em Portugal, promovendo o encontro entre artistas consagrados e emergentes e envolvendo ativamente a comunidade local.
A programação inclui concertos ao ar livre em vários locais da vila, 'jam sessions', oficinas comunitárias e o ciclo de conferências Falar Instrumental, que abordará temas como financiamento europeu, edição musical e novas estratégias digitais.
O Festival Instrumental Portugal é uma coprodução da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso com a Portugal Music 360 e pretende afirmar-se, desde a sua primeira edição, como um evento acessível, inclusivo, multigénero e "profundamente" ligado ao território.
Para o presidente da Câmara, Frederico Castro, esta é uma iniciativa "disruptiva", assumindo-se como "o primeiro festival instrumental em Portugal".
O autarca sublinhou o facto de o festival se propor "envolver a comunidade" do concelho, "fazendo com que ela se sinta parte" dos espetáculos.
O projeto "Instrumentos da Terra" é apresentado como sendo "o coração comunitário" do festival.
Coordenado por Mário Gonçalves, o projeto envolve grupos locais de percussão, cordofones, concertinas e instrumentos de sopro de bandas filarmónicas do concelho.
A participação estende-se ao longo de todo o festival, com apresentações distribuídas pelos quatro dias e uma apresentação final na Praça Engenheiro Armando Rodrigues.
O projeto inclui oficinas de percussão tradicional e um programa de ensaios semanais abertos à comunidade.
"Mais do que um momento próprio, este projeto promove o encontro e a colaboração entre o talento local e os artistas convidados, resultando numa partilha viva, intergeracional e singular entre tradição e criação contemporânea", refere ainda a organização.
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