"Embora tenhamos minimizado as exportações da China para os EUA, ainda estamos expostos, até certo ponto, às tarifas atuais, que são muito altas", disse o CEO da Adidas, Bjørn Gulden, ao apresentar os números.
Gulden acrescentou que, como não podem produzir quase nenhuns dos seus produtos nos EUA, a subida das tarifas aumentará os custos de todos os seus produtos para o mercado americano, bem como os preços, embora sem quantificar imediatamente o impacto.
O lucro operacional melhorou nos primeiros três meses do ano para 610 milhões de euros, mais 81,5% em comparação ao primeiro trimestre de 2024, após reduções de custos de produtos e menos descontos.
As vendas aumentaram no primeiro trimestre para 6,153 mil milhões de euros, uma subida homóloga de 12,7%, impulsionadas pelo aumento da procura, especialmente por calçado desportivo, mas também por roupas e acessórios.
A receita aumentou em todas as regiões, exceto na América do Norte, em números percentuais de dois dígitos.
O CEO da Adidas disse que "num mundo normal", com este trimestre forte e uma sólida entrada de encomendas, a empresa teria revisto em alta as previsões de receita e lucro para o ano inteiro, mas a incerteza em torno das tarifas dos EUA impede isso neste momento.
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