"Para 2025, continuamos a perspetivar um crescimento económico acima de 2%, os próximos trimestres corrigirão a quebra do primeiro trimestre, um excedente orçamental de 0,3% e continuar a reduzir a dívida pública", para próximo de 90%, reiterou Joaquim Miranda Sarmento, na conferência "Banking on Change", organizada pelo jornal ECO, em Lisboa.
O ministro recordou que a economia portuguesa cresceu "acima de todas as previsões que existiam" em 2024, ao avançar 1,9%, e que o quarto trimestre de 2024 teve, com exceção do período da pandemia, "o maior crescimento em cadeia desde a entrada na zona euro".
Miranda Sarmento justificou assim a contração de 0,5% do PIB no primeiro trimestre deste ano, em cadeia, como uma "natural correção do crescimento, extraordinariamente elevado no quarto trimestre".
A economia portuguesa cresceu 1,6% em termos homólogos nos primeiros três meses do ano e contraiu-se 0,5% face ao trimestre anterior, segundo a estimativa rápida divulgada na semana passada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os economistas consultados pela agência Lusa previam uma desaceleração, mas não tão intensa, do crescimento da economia portuguesa no primeiro trimestre do ano, apontando para crescimento homólogo do PIB entre 2,4% e 2,8% no primeiro trimestre e entre 0,1% e 0,6% na comparação em cadeia.
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