"O grupo interferiu nos assuntos internos da China e violou as normas básicas das relações internacionais", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Guo Jiakun, em conferência de imprensa, acrescentando que Pequim apresentou protestos formais junto dos países envolvidos.
Guo defendeu que "se o G7 está realmente preocupado com a paz no estreito de Taiwan, deve opor-se claramente à independência de Taiwan e apoiar a 'reunificação' da China".
"O G7 deve respeitar os esforços conjuntos dos países do mar do Sul da China para resolver as disputas através do diálogo e da consulta, manter a paz e a estabilidade, e deixar de instrumentalizar as questões marítimas para perturbar as relações entre os países da região e agravar as tensões", acrescentou o porta-voz.
A China reclama soberania sobre quase todo o mar do Sul da China, reivindicações que entram em conflito com as de outros países da região, incluindo Filipinas, Malásia e Vietname.
Na declaração final da 51.ª cimeira do G7, divulgada na terça-feira pelo primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, anfitrião do encontro, os líderes do grupo expressaram "preocupações contínuas com as atividades desestabilizadoras da China nos mares do Leste e do Sul da China, bem como com a importância de manter a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan".
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