"Não considero que o que os EUA fizeram é contrário à lei internacional"

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) rejeitou hoje que os Estados Unidos da América (EUA) tenham violado a lei internacional durante os bombardeamentos ao território iraniano.

secretário-geral da NATO, Mark Rutte

© FILIPE AMORIM/AFP via Getty Images

Lusa
23/06/2025 15:21 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Mark Rutte

"Não considero que o que os EUA fizeram é contrário à lei internacional", respondeu Mark Rutte, depois de ser questionado pelos jornalistas sobre o envolvimento dos Estados Unidos da América no conflito no Médio Oriente entre Israel e o Irão.

 

Em conferência de imprensa de antecipação da cimeira da NATO, em Haia, nos Países Baixos, o secretário-geral da Aliança Atlântica disse que os 32 países que integram a organização político-militar "concordaram há muito tempo que o Irão não pode desenvolver armas nucleares".

Os países da NATO "instaram repetidamente o Irão a respeitar as suas obrigações ao abrigo" Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares.

Questionado sobre as implicações económicas do possível encerramento do Estreito de Ormuz, uma das principais rotas comerciais, situado entre o território iraniano, dos Emirados Árabes Unidos e de Omã, o secretário-geral da NATO disse que o seu papel é assegurar que os países da Aliança Atlântica investem na sua segurança e que a Ucrânia temo que necessita para fazer frente à invasão russa, optando por não responder em concreto à pergunta.

A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada em meados de junho por bombardeamentos israelitas contra território iraniano, levando à retaliação de Teerão.

O conflito, que já fez centenas de mortos e feridos de ambos os lados, assumiu uma nova dimensão com os bombardeamentos pelos Estados Unidos de várias instalações nucleares iranianas, incluindo o complexo de Fordo.

Fordo, que tem com capacidade de enriquecimento de urânio a 60%, segundo os especialistas, fica localizado a cerca 100 quilómetros a sul de Teerão, cuja área metropolitana tem uma população de 14 milhões de pessoas.

Leia Também: "Irracional". Espanha opõe-se a aumento de gasto militar para 5% do PIB

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