Os pais de Madeleine McCann assinalaram o desaparecimento da filha, que aconteceu há 18 anos, a 3 de maio de 2007. Maddie, como era carinhosamente tratada, celebraria o seu 22.º aniversário daqui a alguns dias, tal como os pais, Kate e Gerry, lembraram.
"Ao chegarmos ao 18.º aniversário do rapto da Madeleine, gostaríamos de agradecer mais uma vez a todos os que nos apoiam e nunca esquecem a Madeleine", começaram por escrever numa publicação partilhada nas redes sociais dedicadas ao caso.
"Os anos parecem estar a passar ainda mais depressa e, embora não tenhamos novidades significativas para partilhar, a nossa determinação em ir ao fundo da questão é inabalável. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para o conseguir", continuaram.
No comunicado, a família McCann apontou ainda que é neste mês que se assinala o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, a 25 de maio - e que, neste âmbito, lembra não só Maddie, como também todas as crianças que desaparecem tanto no Reino Unido, como no resto do mundo, assim como as crianças que estão deslocadas de zonas de guerra, nomeadamente a Ucrânia e Gaza.
Agradecendo todo o trabalho e esforços da organização de caridade britânica Crianças Desaparecidas, e sublinhando que os recursos são poucos, os McCann recordaram que Maddie faria anos no próximo dia 12.
"O mês de maio é também o aniversário da Madeleine - este ano faz 22 anos. Não importa quão perto ou longe ela esteja, ela continua a estar aqui connosco, todos os dias, mas especialmente no seu dia especial. Continuamos a 'celebrá-la' como a pessoa muito bonita e única que ela é. Temos saudades dela", remataram.
A menina britânica desapareceu do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz.
Em 2023, o alemão Christian Brückner foi constituído arguido pelo Ministério Público pelo desaparecimento de Maddie McCann. O nome do alemão surgiu pela primeira vez na lista de suspeitos no rapto em junho de 2020.
Segundo as autoridades, Brückner terá vivido no Algarve durante períodos entre 1995 e 2007 e registos telefónicos colocam-no na área da Praia da Luz no dia em que a criança inglesa desapareceu.
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