Os três sportinguistas suspeitos de terem atacado adeptos do FC Porto em Lisboa ficaram em prisão preventiva. Os arguidos têm entre 22 e 26 anos.
As medidas de coação foram conhecidas durante a tarde deste sábado, tendo um dos advogados de defesa prestado declarações à saída do Campus de Justiça.
"Era expetável, principalmente pelo facto de, além do alarme social, também o perigo da conservação da prova e perturbação do inquérito. Consigo perceber esta medida, até porque há outros elementos que precisam de ser identificados", afirmou, apontando que estando os arguidos noutro grupo, haveria o risco de "contactarem com outros elementos da claque" de que faziam parte, os Super Dragões.
O recurso ainda está a ser "ponderado" por parte da defesa, que ficaria "mais contente" com a liberdade dos arguidos. Mas, reforçou, perante a possibilidade de contactarem os membros da claque parece-lhe que é uma medida "justa", "nesta altura do campeonato."
"Houve indícios que até caíram, mas não vou acrescentar mais nada", apontou.
Neste ataque com um engenho incendiário, quatro adeptos do FC Porto ficaram feridos, dois dos quais com maior gravidade.
O incidente ocorreu após o jogo do campeonato nacional de hóquei em patins entre o Sporting e o FC Porto, disputado no Pavilhão João Rocha.
Os dois clubes condenaram de imediato o incidente, com o FC Porto a exigir uma punição severa e exemplar para os responsáveis.
[Notícia atualizada às 15h38]
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