Uma bebé nasceu, na passada sexta-feira, 13 de junho, no concelho de Mafra, com a ajuda de operacionais dos Bombeiros Voluntários da Malveira.
Numa nota, publicada na rede social Facebook, a corporação indicou que foi acionada "para um serviço de emergência pré-hospitalar de parto" no dia 13 de junho, "pelas 15h01, na Malveira".
Menos de 20 minutos depois, pelas 15h20, "nasceu a Maria Clara", apoiada pelos Bombeiros da Malveira e pelos elementos da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures.
"Às 15h20, nasceu a Maria Clara apoiada pelos Bombeiros Voluntários da Malveira e a equipa constituída pelo bombeiro Jerónimo Nunes, pela bombeira Mariana Fragoso, Marcos Sousa e Mariana Ferreira com o apoio da VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação)", lê-se.
A VMER "realizou o parto e garantiu o transporte ao Hospital de Santa Maria", em Lisboa.
"Parabéns, Maria Clara. Terás sempre nos Bombeiros, amigos", escreveram os Bombeiros Voluntários da Malveira, saudando também o "profissionalismo" dos operacionais.
Só este ano nasceram pelo menos 30 bebés em ambulâncias, segundo os relatos de corporações de bombeiros nas redes sociais. O número poderá ser superior, uma vez que nem todas as ocorrências são noticiadas.
Os casos mais recentes ocorreram nos municípios do Seixal, Matosinhos, Moita, Moura e Leiria.
No final de abril, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, reconheceu que é preciso garantir que nasçam menos bebés em ambulâncias, mas destacou que sempre houve situações semelhantes.
"O objetivo é que nasçam cada vez menos bebés em ambulâncias, sobretudo através de gravidezes bem vigiadas. Se há uma área onde nos distinguimos nos últimos 45 anos é na área maternoinfantil e por isso o que temos é de conseguir garantir que esses indicadores se mantenham", disse a ministra no final de uma visita ao Hospital de Santa Cruz, integrado na Unidade Local de Saúde de Lisboa Ocidental.
Ana Paula Martins referiu, contudo, que sempre nasceram bebés em ambulâncias e vão continuar a nascer em alguns momentos, porque não é possível evitar em algumas circunstâncias. "Mas naturalmente que não é de forma alguma o nosso objetivo", declarou.
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