PAN defende Superior "tendencialmente gratuito" e reforço das bolsas

A porta-voz do PAN defendeu hoje um ensino superior "tendencialmente gratuito", a diversidade de fontes de financiamento das universidades e um reforço das bolsas de estudo, argumentando que esse apoio é insuficiente para cobrir as despesas dos estudantes.

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© Rita Franca/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Lusa
06/05/2025 19:49 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Legislativas

Em declarações aos jornalistas à entrada para uma reunião com a Associação Académica da Universidade de Lisboa (AAUL) no edifício do Caleidoscópio, em Lisboa, Inês de Sousa Real defendeu que não deve haver um aumento da propina, acrescentando que estas devem ser "tendencialmente gratuitas", sem pôr em causa a qualidade do ensino superior e procurando novas fontes de financiamento.

 

A porta-voz do PAN manifestou-se também preocupada com as limitações de acesso ao IRS Jovem a quem opta por integrar os agregados familiares na declaração de IRS e lamentou que o ensino não seja um tema mais presente no período de campanha eleitoral.

"Esta campanha eleitoral que tem sido marcada por muitos temas, mas infelizmente o ensino não tem sido um deles, achamos que é importante voltar a colocar o ensino superior, a educação e o futuro dos jovens também na ordem do dia da agenda política", acrescentou.

Sousa Real afirmou também que o valor atualmente atribuído nas bolsas de estudo é "manifestamente insuficiente para fazer face às várias despesas que um jovem tem, em particular os estudantes deslocados", apelando ao seu aumento e a uma menor limitação nas condições de acesso a esse apoio.

A líder do PAN acrescentou que "muitos prometem" e "fazem grandes juras de amor" em tempos de campanha eleitoral, mas que quando chegam ao poder "não executam", garantindo que o seu partido quer "garantir que a voz dos jovens não fica esquecida" e é levada para o parlamento.

Após o encontro com a AAUL, Inês de Sousa Real salientou que a reunião foi "muito positiva", garantindo, depois de ter recebido o caderno de encargos dos estudantes da Universidade de Lisboa, que o partido tentará pôr as preocupações estudantis na ordem do dia para assegurar que "não há um retrocesso nas suas reivindicações".

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