"Não é bom". Chega viabiliza Programa do Governo pela "estabilidade"

André Ventura vai viabilizar o Programa do Governo apesar de reconhecer que "deixará o país praticamente na mesma" no que toca a "problemas de insegurança, estagnação económica e imigração".

André Ventura

© Getty Images

Cátia Carmo
16/06/2025 16:10 ‧ há 5 horas por Cátia Carmo

Política

Chega

O líder do Chega, André Ventura, garantiu que o partido vai viabilizar o Programa do Governo na terça-feira pela "estabilidade política", apesar de reconhecer que "não é bom" e "deixará o país praticamente na mesma", no que toca aos "problemas de insegurança, estagnação económica, corrupção e imigração" dos últimos anos.

 

"Exige-se a crítica, sugestão e proposta de melhoria. É isso que o Chega nunca deixará de fazer para garantir que o país tem uma alternativa política e é capaz de assumir e criticar o que está errado. Ondas de violência, salários baixos, pensões baixas e instabilidade. O país parece não encontrar um rumo, mas o Chega tem o dever de não ser promotor de instabilidade política em Portugal", afirmou Ventura, numa conferência de imprensa esta segunda-feira.

Nesse sentido, o Chega "não viabilizará amanhã a moção de rejeição apresentada pelo PCP", que considera ser "irresponsável" e com "pouca expressão".

"São partidos irresponsáveis, cuja expressão é pouca e têm apenas na expressão nichos de radicalismo. Não é a derrubar por derrubar que se consegue qualquer resolução para os problemas do país, mas o Chega não tem dúvidas de que este não é um bom Programa do Governo", acrescentou o líder do Chega.

O programa do XXV Governo Constitucional é apresentado e discutido na Assembleia da República a partir das 10h00 de terça-feira e até ao final da manhã de quarta, arrancando com uma intervenção do primeiro-ministro, Luís Montenegro, sem limite de tempo.

O documento foi aprovado em Conselho de Ministros na quinta-feira e entregue na Assembleia da República no sábado, incluindo medidas já inscritas no programa eleitoral da AD, como a descida do IRS e IRC ou a subida de salários e pensões, mas também novos compromissos.

Só depois de apreciado o Programa do Governo, e da sua não rejeição, é que o XXV Governo Constitucional, que tomou posse a 5 de junho, entrará em plenitude de funções.

Leia Também: Apresentação e debate do programa do Governo arranca 3.ª-feira na AR

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