CDS-PP pede a 'oposições' "abertura ao diálogo e a serem construtivas"

O CDS-PP considerou hoje que cabe ao Governo ter "a humildade de falar com todos" e pediu à oposição que esteja aberta ao diálogo e seja construtiva, defendendo que a oportunidade de mudar o país não pode ser desperdiçada.

João Almeida, CDS

© Global Imagens

Lusa
18/06/2025 10:51 ‧ há 6 horas por Lusa

Política

Governo

"Sabemos que a maioria que existe é maior, mas é relativa e, portanto, isso obriga a quem lidera e a quem governa ter a humildade de falar com todos, mas obriga igualmente as oposições a terem essa mesma abertura ao diálogo e a serem construtivas", afirmou o deputado João Almeida.

 

Numa intervenção no encerramento do debate sobre o programa do Governo, na Assembleia da República, o democrata-cristão considerou que "quem lidera tem de ter iniciativa, tem de estar aberto ao diálogo e tem de ter capacidade de decisão", enquanto os partidos da oposição têm de "apresentar alternativas, ter a mesma abertura ao diálogo" e serem coerentes "na altura de votar cada uma das soluções". 

João Almeida assinalou que nesta legislatura o parlamento é diferente e o hemiciclo está "muito mais agradável". 

"A esquerda reduzida como nunca neste parlamento é muito agradável de ver daqui. Senhores deputados não há que ficarem incomodados porque esta realidade, tão agradável e tão visível daqui, não resulta de nenhuma outra coisa que não seja da vontade dos portugueses. E, portanto, se foi a vontade dos portugueses que assim fez, senhores deputados, é a vida", salientou.

O deputado do CDS-PP defendeu que estão reunidas as condições para mudar o país, defendendo que não se pode "desperdiçar esta oportunidade".

"É mesmo desta que vamos conseguir. [...] Se este parlamento é diferente, tem mesmo de ser desta", salientou.

João Almeida elencou aqueles que considerou serem os principais desafios do país, a começar pela "lei e ordem".

"Os portugueses querem viver num país em que a lei é igual para todos, tem de ser respeitada para todos e que, com isso, a consequência é que seja um país com ordem. No CDS sempre nos batemos por isso, continuaremos a batermos e sabemos que para ter desenvolvimento, que para ter elevador social, que para ter a capacidade de socialmente desenvolvermos o nosso país, nós não o fazemos se a lei não for respeitada e se não houver ordem. E sim, isso começa na segurança, segue na justiça e tem muita importância na política de imigração", defendeu.

O centrista pediu "um Estado mais leve e um Estado mais eficaz", considerando que "para Portugal se desenvolver, muitas vezes é preciso o Estado sair da frente", e defendeu também uma redução dos impostos e "rigor na atribuição de certas prestações sociais".

"E os portugueses também aqui se perguntam se será que é desta. Será que é desta que vamos dar esses passos decisivos para que o país seja mais competitivo e seja mais justo. E se essa é a pergunta, do lado do CDS, da Aliança Democrática, do Governo, a resposta claramente 'é mesmo desta'", indicou.

No seu discurso, João Almeida afirmou ainda que os portugueses querem estabilidade e não "andar sempre em eleições".

Leia Também: JPP dá "benefício da dúvida" ao Governo, mas lembra regiões autónomas

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