Segundo os resultados enviados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que ainda vão ser aprovados em assembleia-geral, agendada para 27 de maio, o grupo registou um volume de negócios de 137 milhões de euros, um crescimento de 5,5% face ao ano anterior.
Em 2024, os produtos da marca Vista Alegre e Bordallo Pinheiro apresentaram uma evolução positiva no retalho, quer nas lojas físicas quer 'online', a nível nacional e internacional, resultando num crescimento de 3,4% face ao mesmo período de 2023.
O grupo com sede em Ílhavo, distrito de Aveiro, destaca ainda a "evolução significativa das vendas na Polónia e Alemanha, com um aumento de 83,3% e 49%, respetivamente, face ao período homólogo".
O mercado externo representou 69,2% do volume de negócios, com 94,7 milhões de euros de vendas.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu os 27,4 milhões de euros, um decréscimo de 3% face ao exercício homólogo.
Já a margem EBITDA situou-se nos 20% apresentando uma redução de 1,8 pontos percentuais face ao ano anterior.
A empresa justifica esta redução com o aumento dos custos de energia, refletindo uma margem menor no negócio da Vista Alegre.
O resultado operacional do exercício de 2024 registou um decréscimo de 7,8% face ao período homólogo, situando-se nos 12,9 milhões de euros.
"Devido aos recentes investimentos realizados pelas empresas da Vista Alegre, as amortizações tiveram um aumento de 0,7 milhões de euros que impactou negativamente o resultado operacional", explica a empresa.
O Grupo Vista Alegre é constituído por 16 empresas e está dividido por quatro áreas de negócio: porcelana, faiança, grés e cristal e vidro manual.
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