"O território está absolutamente inclinado para Lisboa, temos que o reequilibrar para a Área Metropolitana do Porto, e depois fazer um reequilíbrio para o resto do território e cada um tem a sua especificidade", afirmou o ministro, no Congresso Rodoferroviário Português, que se realiza até dia 15 de maio em Lisboa.
Para poder avançar com este movimento é necessário "potenciar ao máximo os investimentos em termos de infraestururas", que Pinto Luz admite que não são baratos, "mas são investimentos no futuro de todos nós".
"O barato sai caro se não tivermos uma visão integrada", reiterou o ministro, defendendo que o Governo que sair das eleições de 18 de maio deve ter em conta este desafio.
Na sua intervenção na abertura deste congresso, o ministro falou ainda sobre a sustentabilidade económico-financeira das infraestruturas que se constroem, dando como exemplo a discussão à volta das portagens.
"Grande parte destas infraestruturas que alimentam o tecido territorial injustiçado não têm tráfego suficiente para sustentabilidade económico-financeira, é uma não discussão, não há equilíbrio e repartição de risco equilibrada como temos nas áreas metropolitanas", apontou Pinto Luz.
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