As autoridades brasileiras detiveram um homem e identificaram um adolescente, depois de detetarem uma ameaça de ataque no espetáculo de Lady Gaga, no Rio de Janeiro, este sábado.
Segundo o g1, a ameaça foi identificada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que acabaram por desencadear a 'Operação Fake Monster', depois de uma investigação apurar que os envolvidos estavam a recrutar participantes, inclusive adolescentes, para promover ataques integrados com uso de explosivos caseiros e cocktails molotov no espetáculo.
O grupo disseminava discurso de ódio e preparava um plano, principalmente contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+. O suspeito detido seria o chefe do grupo, que atuava nas redes sociais e promovia a radicalização de adolescentes, a disseminação de crimes de ódio, automutilação, pedofilia e conteúdos violentos.
O suspeito foi detido em flagrante na posse uma arma de fogo, no estado do Rio Grande do Sul, enquanto o adolescente estava na posse de pornografia infantil e foi identificado no Rio de Janeiro. Nesta ação, foram cumpridos 15 mandados de busca.
Lady Gaga deu um grande concerto gratuito na praia de Copacabana, no sábado, que durou cerca de duas horas e decorreu sob um forte esquema de segurança que envolveu cerca de 5.000 agentes, 78 torres de observação, drones com tecnologia de reconhecimento facial e uma dúzia de câmaras de segurança adicionais.
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