O crude europeu fechou a sessão no International Exchange a cotar 1,06 dólares abaixo dos 61,29 com que encerrou as transações na sexta-feira, isto depois de ter chegado a evoluir nos 58,50 dólares, situando-se hoje abaixo dos 59 dólares pela primeira vez desde abril.
Os investidores reagiram negativamente ao anúncio feito no sábado pelo OPEP+, grupo que junta os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo com aliados, como a Federação Russa, de aumento da produção diária em 411 mil barris, em junho.
Isto levou analistas, como os do Barclays, a reverem em baixa a previsão do preço do Brent em 2025 para 66 dólares por barril, por entenderem que a oferta vai aumentar mais do que a procura.
De facto, ao mesmo tempo, os investidores consideram que a procura global de petróleo mostra debilidade, especialmente na China, perante o arrefecimento do crescimento da economia e a preferência por carros elétricos.
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