Schumer, um democrata eleito por Nova Iorque, afirmou pretender uma investigação do inspetor-geral sobre os atrasos e cancelamentos, para evitar que se agravem ou se propaguem.
O governador democrata de Nova Jérsia, Phil Murphy, considerou "completamente e totalmente inaceitáveis" os atrasos em Newark, um dos epicentros da comunidade luso-americana e para onde voa a transportadora aérea portuguesa TAP.
Numa publicação no X, Murphy disse que o secretário dos Transportes, Sean Duffy, está empenhado em contratar mais controladores de tráfego aéreo.
No fim de semana, a United Airlines anunciou que iria cortar 35 voos diários da sua programação no aeroporto nos arredores da cidade de Nova Iorque, criticando a alegada falha da Administração Federal de Aviação em lidar com os desafios "de longa data" relacionados com o sistema de controlo de tráfego aéreo.
O CEO da United, Scott Kirby, disse numa carta aos clientes que a tecnologia utilizada para gerir o tráfego aéreo no aeroporto de Nova Jérsia falhou mais do que uma vez nos últimos dias.
Os atrasos, cancelamentos e desvios de voos causados por problemas de equipamento foram agravados quando mais de um quinto dos controladores de tráfego de Newark "abandonaram o trabalho", disse.
A United voa a partir de Newark para 76 cidades norte-americanas e 81 destinos internacionais, incluindo Lisboa.
Na segunda-feira, a Administração Federal de Aviação atribuiu os atrasos de quase quatro horas nos voos de chegada a uma combinação de falta de pessoal e condições atmosféricas adversas.
O aeroporto também enfrentou interrupções na semana passada.
A administração Trump disse que um sistema de controlo de tráfego aéreo "obsoleto" precisa de ser corrigido e que está a tentar impulsionar a contratação de controladores, escassos no país.
O secretário dos Transportes dos EUA anunciou na semana passada um programa para recrutar novos controladores e dar aos actuais incentivos para não se reformarem.
A Associação Nacional de Controladores de Tráfego Aéreo disse na altura que estas medidas poderiam ajudar a resolver a escassez de pessoal, mas também que o sistema "já precisava de atualizações tecnológicas e de infraestruturas há muito tempo".
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