Expectativas desfeitas: Putin e Trump não vão à Turquia para negociações

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, havia apelado à participação de Putin e afirmou esta quarta-feira que a sua posição nas negociações sobre o conflito na Ucrânia iria depender de quem representasse a Rússia no encontro.

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Notícias ao Minuto com Lusa
14/05/2025 21:57 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

Depois de a Rússia revelar a composição da sua delegação à ronda negocial na Turquia sobre a guerra na Ucrânia, confirmando a ausência do presidente Vladimir Putin, um responsável norte-americano confirmou à Reuters que Donald Trump também não vai a Istambul na quinta-feira. 

 

O presidente dos Estados Unidos tinha admitido hoje a possibilidade de viajar para a Turquia se Vladimir Putin fizesse o mesmo. Contudo, depois de muita expectativa, foi divulgado que Putin não faz parte da delegação do Kremlin que se vai dirigir a Istambul para as negociações sobre o conflito na Ucrânia.

Segundo uma nota divulgada no site oficial da presidência russa, Putin nomeou uma delegação de altos funcionários para participar nas negociações desta quinta-feira, que será chefiada pelo assessor presidencial Vladimir Medinsky. A ele juntar-se-ão Mikhail Galuzin, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros  russo, Alexandre Fomin, vice-ministro da Defesa, e Igor Kostyukov,  chefe da Direção Principal do Estado-Maior-General das Forças Armadas Russas.

Medinsky já havia liderado as negociações com o governo ucraniano em 2022 em Istambul.

Putin fora de delegação do Kremlin que vai a Istambul

Putin fora de delegação do Kremlin que vai a Istambul

Nos últimos dias, o presidente da Ucrânia pediu ao homólogo russo que participasse pessoalmente nestas discussões, inicialmente anunciadas pelo líder do Kremlin e que visavam abrir um processo diplomático para encontrar uma solução para o conflito.

Notícias ao Minuto com Lusa | 21:19 - 14/05/2025

Putin aprovou ainda um grupo de especialistas para participar nas conversações, incluindo Alexander Zorin, vice-chefe do Departamento de Informação do Estado-Maior General das Forças Armadas; Elena Podobreevskaya, vice-chefe da Direção Presidencial para a Política Humanitária do Estado; Alexei Polishchuk, diretor do Segundo Departamento de Países da Comunidade de Estados Independentes no Ministério dos Negócios Estrangeiros; e Viktor Shevtsov, vice-chefe da Direcção Principal de Cooperação Militar Internacional do Ministério da Defesa.

Até agora, recorde-se, o Kremlin tinha recusado dizer se Putin se iria deslocar à Turquia esta semana.

Ainda hoje, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a sua posição nas negociações ia depender de quem representasse a Rússia no encontro previsto para quinta-feira. 

Ao mesmo tempo, o líder ucraniano disse estar pronto para "qualquer tipo de negociação" para pôr fim à guerra, iniciada em fevereiro de 2022 com a invasão russa.

Até agora, a Rússia e a Ucrânia mantiveram o suspense sobre o formato das conversações de paz em Istambul, local da última reunião dos dois beligerantes, há três anos.

O Kremlin tinha confirmado apenas que ia enviar uma delegação à Turquia, onde já se encontra o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiga, mantendo-se ainda a dúvida sobre a participação do próprio Zelensky.

Nos últimos dias, Zelensky pediu ao homólogo russo que participasse pessoalmente nestas discussões, inicialmente anunciadas pelo líder do Kremlin e que visavam abrir um processo diplomático para encontrar uma solução para o conflito.

O presidente russo, que apareceu publicamente várias vezes desde a oferta de Zelensky, manteve-se em silêncio sobre o assunto.

Segundo o conselheiro presidencial russo para os assuntos internacionais, Yuri Ushakov, a Rússia vai discutir questões políticas e técnicas com os negociadores ucranianos em Istambul.

[Notícia atualizada às 22h38]

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