Adolescente de 16 anos morre ao tentar salvar turistas em praia de Itália

Aymane Ed Dafali, um imigrante marroquino de 16 anos, saltou ao mar para tentar salvar um casal de turistas que foi a banhos numa zona proibida de uma praia em Itália.

praia, areia, mar

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Notícias ao Minuto
15/06/2025 23:16 ‧ há 10 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Itália

Um adolescente de 16 anos morreu, na tarde de sábado, após atirar-se para o mar para tentar salvar dois turistas que foram a banhos numa zona proibida de uma praia da província de Ferrara, em Itália.

 

Segundo a agência de notícias italiana ANSA, o incidente ocorreu na praia de Lido degli Estensi, numa parte onde o banho é proibido devido às fortes correntes e à passagem frequente de barcos. 

Filippo Barillari, um dos dois nadadores-salvadores da praia, explicou que "um homem e uma mulher entraram em dificuldades do mar", tendo sido "provavelmente arrastados pela corrente para uma área onde não conseguiam chegar à superfície". 

O outro nadador-salvador, Moreno Uggeri, "interveio imediatamente", mas "um menino" que estava próximo do casal em apuros "mergulhou para os ajudar". "Infelizmente, ele acabou debaixo da água e nunca mais voltou à superfície", explicou Barillari à ANSA.

Os turistas, com idades entre os 20 e os 30 anos, acabaram por ser resgatados por Uggeri, que regressou imediatamente ao mar após ter sido informado que uma terceira pessoa se havia afogado.

Quando o nadador-salvador regressou ao areal, o casal já tinha desaparecido. "Levei-os de volta para onde estavam. Depois, voltei imediatamente para a água porque foi sinalizada a presença de uma terceira pessoa debaixo de água", contou.

As autoridades acreditam que o casal não se tenha apercebido do afogamento do jovem e que tenha deixado o local por estar assustado. Agora, decorreram diligência para o localizar, uma vez que o seu depoimento é considerado essencial para a investigação.

O jovem foi identificado como Aymane Ed Dafali, um imigrante de 16 anos, que se mudou de Marrocos para Itália com a família há poucos anos. 

"Não conheço pessoalmente a família, mas falam-me deles como pessoas boas e educadas. O rapaz frequentava a escola à noite. O pai tinha chegado de Marrocos em 2020, depois a mãe, Aymane e os seus dois irmãos foram-se juntando a ele", disse Monica Ferraccioli, presidente da Câmara de Castelnovo Bariano.

"Uma família bem-educada, como demonstra também este gesto instintivo que Aymane teve ao querer salvar vidas humanas e pessoas que nem conhecia", acrescentou.

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