Taiwan quer parceria de coprodução e desenvolvimento de armas com EUA

A cooperação em matéria de defesa entre Taiwan e os Estados Unidos deve evoluir para uma parceria baseada na "coprodução" e no "desenvolvimento conjunto" de armamento, afirmou hoje o líder taiwanês, William Lai.

Taiwan, Bandeira,

© Johannes Neudecker/picture alliance via Getty Images

Lusa
16/06/2025 07:39 ‧ há 8 horas por Lusa

Mundo

Taiwan

Considerado um "independentista" pelas autoridades chinesas, Lai fez estas declarações durante um encontro com congressistas norte-americanos em Taipé, onde sublinhou que a coprodução e o desenvolvimento conjunto de armas permitirão "aprofundar ainda mais as trocas e a cooperação na indústria de defesa".

 

"Taiwan tem uma determinação inabalável para salvaguardar a paz e a estabilidade na região do Indo-Pacífico (...). Será também dada prioridade à atribuição de um orçamento especial para que este ano os gastos em defesa ultrapassem os 3% do PIB", afirmou o líder taiwanês, segundo nota da presidência do arquipélago.

O democrata Ami Bera --- que, juntamente com Mario Díaz-Balart, foi o primeiro congressista dos Estados Unidos a visitar Taiwan após a vitória de Lai nas eleições de janeiro do ano passado --- considerou que "este é um momento crucial não só para as relações entre Taiwan e os Estados Unidos, mas para as relações internacionais em geral".

"Face aos conflitos na Europa e no Médio Oriente, o bloco democrático tem a responsabilidade de manter a paz na Ásia", disse Bera, que chegou hoje a Taiwan acompanhado por outros cinco deputados do Partido Democrata.

As visitas de representantes norte-americanos a Taiwan têm sido constantes nos últimos anos, mantendo-se mesmo após a crise entre Pequim e Washington provocada pela visita à ilha, em agosto de 2022, da então presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, que enfureceu a China.

Há mais de sete décadas que os Estados Unidos estão no centro das disputas entre os dois lados do Estreito de Taiwan, sendo Washington o principal fornecedor de armamento a Taipé e, apesar de não manter relações diplomáticas oficiais com o arquipélago, poderiam intervir em caso de conflito com Pequim.

Leia Também: Nova corrida às armas nucleares está a emergir, alerta relatório

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