Apesar de serem frequentes as visitas de congressistas e políticos dos Estados Unidos à ilha, as reuniões com altos responsáveis da Defesa são geralmente mantidas em sigilo.
Durante o encontro, que ocorreu na terça-feira, Koo agradeceu aos congressistas pelo "apoio firme à democracia e liberdade de Taiwan" e expressou o desejo de que as relações entre Taipé e Washington "continuem a aprofundar-se, para promoverem em conjunto a paz e a estabilidade regionais", segundo a mesma agência.
O ministro sublinhou que, perante a "expansão do autoritarismo" e o "aumento das ameaças na 'zona cinzenta'", Taiwan consolidou-se como um "parceiro fiável" na região do Indo-Pacífico, "comprometido com o reforço da sua capacidade de autodefesa e com o aprofundamento da cooperação com os Estados Unidos".
De acordo com a agência, Koo recebeu os congressistas democratas Ami Bera, Gabe Amo, Wesley Bell, Julie Johnson, Sarah McBride e Johnny Olszewski, que na véspera também se reuniram com o líder taiwanês, William Lai, defensor da soberania da ilha.
As visitas de representantes norte-americanos a Taiwan têm sido regulares nos últimos anos, mesmo após a crise diplomática entre Pequim e Washington provocada pela visita da então presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, em agosto de 2022, que gerou forte contestação da China.
Os Estados Unidos mantêm-se há mais de sete décadas no centro do diferendo no estreito de Taiwan, sendo o principal fornecedor de armamento à ilha. Apesar de não manterem relações diplomáticas com Taipé, Washington tem-se manifestado disposto a intervir em caso de conflito com Pequim.
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