EUA preparam retirada de norte-americanos de território israelita

A Embaixada dos Estados Unidos em Israel emitiu hoje um aviso urgente sobre a retirada de cidadãos norte-americanos do país, depois de ter desaconselhado viagens para território israelita devido ao novo conflito na região.

Mike Huckabee

© Tom Williams/CQ-Roll Call, Inc via Getty Images

Lusa
18/06/2025 17:28 ‧ há 5 horas por Lusa

Mundo

Israel/Irão

Numa mensagem na rede social X, o embaixador norte-americano em Jerusalém, Mike Huckabee, recomendou aos cidadãos do seu país que desejam abandonar Israel, em guerra com o Irão desde 13 de junho, o seu registo no Departamento de Estado, indicando que estão a ser preparados voos e cruzeiros de evacuação.

 

O Departamento de Estado já tinha anunciado que tanto a sua embaixada em Jerusalém como os consulados nesta cidade e na capital israelita, Telavive, continuarão encerrados pelo menos até sexta-feira, 20 de junho, numa fase em que permanece a incógnita sobre a participação dos Estados Unidos (EUA) no conflito.

O Presidente norte-americano avisou hoje que a paciência com o regime iraniano "está a esgotar-se", mas não deu indicações se tenciona atacar o Irão.

"Talvez o faça, talvez não. Ninguém sabe o que vou fazer", declarou Donald Trump, a propósito da possibilidade de entrar no conflito ao lado de Israel.

Os Estados Unidos anunciaram na terça-feira a criação de uma equipa de trabalho para auxiliar os cidadãos norte-americanos no Médio Oriente.

Washington aconselhou os norte-americanos a não viajarem para o Iraque e o Irão, "em quaisquer circunstâncias".

Na segunda-feira, o Governo norte-americano já tinha pedido aos cidadãos no Irão para abandonarem imediatamente o país ou, em alternativa, prepararem-se para longos períodos de confinamento devido ao conflito com Israel.

O espaço aéreo encontra-se encerrado quer em Israel quer no Irão, embora as principais fronteiras terrestres ainda possam ser usadas.

Israel lançou um ataque contra o Irão na madrugada de 13 de junho, alegando ter informações de que Teerão se aproximava do "ponto de não retorno" para obter uma bomba atómica.

Os ataques israelitas causaram pelo menos 232 mortos, incluindo altos comandos militares e cientistas que trabalhavam no programa nuclear, segundo dados oficiais.

O Irão, que alega que o seu programa nuclear tem fins pacíficos, ripostou com o lançamento de mísseis e drones contra várias cidades israelitas, onde as autoridades admitiram pelo menos 24 mortos.

Leia Também: Embaixador israelita aponta "ameaça estratégica direta do Irão à Europa"

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