Países africanos assinam 'Acordo de Luanda' para promoção dos diamantes

Países africanos assinaram hoje o 'Acordo de Luanda' para a defesa e promoção dos diamantes naturais, comprometendo-se a contribuir com 1% das suas receitas anuais das vendas de diamantes para financiar uma iniciativa global de 'marketing' setorial.

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Lusa
18/06/2025 18:50 ‧ há 3 horas por Lusa

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África

Os ministros dos recursos minerais de Angola, África do Sul, Botsuana, Namíbia e a República Democrática do Congo (RDCongo), países africanos produtores de diamantes que participaram deste encontro, foram os signatários do 'Acordo de Luanda'.

 

A informação foi transmitida hoje pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Azevedo, no final da 'Mesa Redonda Ministerial sobre Diamantes Naturais: Desafios e Oportunidades', que decorreu na capital angolana.

"A assinatura formal do 'Acordo de Luanda' é um marco histórico que representa um passo conjunto decisivo na defesa e promoção dos diamantes naturais. Este acordo reflete não apenas os nossos interesses comuns, mas também as responsabilidades que partilhamos", referiu.

O governante angolano explicou que, com este acordo, os governos [dos países subscritores], produtores e outros intervenientes da indústria comprometem-se a contribuir com o equivalente a 1% das receitas anuais das vendas de diamantes brutos, para financiar uma iniciativa global de 'marketing' sob a liderança do Natural Diamond Council.

"Foi acordado que esta iniciativa será orientada por princípios de governação inclusiva, resultados mensuráveis e um espírito renovado de transparência e parceria", sinalizou o ministro angolano, referindo que não se trata apenas de uma estratégia de promoção.

Trata-se também "de um investimento estratégico para o futuro da nossa indústria. É um investimento moral principalmente para as pessoas cujas vidas dependem da sua sustentabilidade. E é também uma afirmação coletiva de que acreditamos no valor dos diamantes naturais, não apenas como mercadorias, mas como agentes de transformação", afirmou.

Para Diamantino Azevedo, o acordo é um marco significativo. Contudo, observou, o seu verdadeiro impacto "dependerá das ações que tomarmos a partir deste momento".

"Este acordo chama-nos, a todos, a participar ativamente neste esforço. Nenhuma contribuição é pequena demais, nenhuma voz será ignorada", acrescentou, tendo ainda destacado a importância estratégica da indústria de diamantes naturais para as economias e comunidades dos respetivos países.

O encontro abordou a necessidade da promoção, valorização e defesa dos diamantes naturais produzidos em África, tendo em conta as alternativas sintéticas, particularmente os diamantes produzidos em laboratório que ganham terreno em mercados como os Estados Unidos da América e a China.

Leia Também: Angola insta países africanos a definir estratégia de defesa de diamantes

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