"Representantes do Ruanda e do Congo vão estar em Washington na segunda-feira para assinar documentos. É um grande dia para África! E francamente um grande dia para o mundo!", escreveu Trump, na sua rede social.
Em 18 de junho concluiu-se o acordo, em termos técnicos, e o Departamento de Estado dos EUA, que mediou a negociação, tinha avançado que a assinatura formal iria ocorrer na sexta-feira da próxima semana, mas Trump antecipou a data.
Trump reivindicou agora ser o responsável pelo acordo.
"Compraz-me muito informar que concertei, com o secretário de Estado, Marco Rubio, um maravilhoso tratado entre a República Democrática do Congo e o Ruanda na sua guerra, que se caracterizou por um violento derramamento de sangue e morte, mais que a maioria das outras guerras, e que durou décadas", disse.
Segundo se soube na semana passada, o acordo inclui disposições sobre o respeito da integridade territorial e a proibição de hostilidades; a separação, o desarmamento e a integração condicional de grupos armados não estatais; o estabelecimento de um Mecanismo Conjunto de Coordenação da Segurança; o acesso humanitário e a facilitação do regresso de refugiados e deslocados internos; e um quadro de integração económica regional.
"Não receberei um Prémio Nobel da Paz independentemente do que faça, incluindo Rússia/Ucrânia e Israel/Irão, quaisquer que sejam esses resultados, mas já o sabemos" disse Trump, que também reivindicou a manutenção da paz entre o Egito e a Etiópia.
O conflito entre o Ruanda e a República Democrática do Congo intensificou no final de janeiro.
Nessa altura, o grupo rebelde Movimento 23 de Março (M23), que combatia no leste congolês com o apoio do Ruanda, assumiu o controlo da estratégica cidade de Goma, capital da província do Kivu do Norte, tendo depois ocupado, em fevereiro, Bukavu, capital da província vizinha do Kivu do Sul, ambas ricas em minerais.
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