Reino Unido sabia que Estados Unidos iam atacar Irão. E faz apelo

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, apelou hoje para que o Irão "regresse à mesa das negociações", na sequência dos ataques dos Estados Unidos contra as instalações nucleares de Teerão, sobre os quais foram informados.

Keir Starmer, Reino Unido,

© JAIMI JOY/POOL/AFP via Getty Images

Lusa
22/06/2025 10:37 ‧ há 9 horas por Lusa

Mundo

Israel/Irão

"O Irão nunca deve ser autorizado a desenvolver uma arma nuclear e os Estados Unidos tomaram medidas para mitigar esta ameaça", afirmou Starmer na X, sublinhando que "a estabilidade na região é uma prioridade".

 

"Apelamos ao Irão para que regresse à mesa das negociações e encontre uma solução diplomática para pôr fim a esta crise", acrescentou.

O Reino Unido "não esteve envolvido nestes ataques", afirmou o Secretário do Comércio britânico, Jonathan Reynolds, na Sky News.

Washington "não pediu" ajuda para esta operação, acrescentou.

O ministro do Comércio do Reino Unido, Jonathan Reynolds, disse à Sky News que o Governo britânico foi informado com antecedência sobre o ataque dos EUA.

"Fomos informados, como seria de esperar de um aliado fundamental, desta ação", disse.

O ministro disse ainda que o Reino Unido anunciou na segunda-feira o envio de meios militares britânicos para a região e que tomará todas as medidas necessárias para defender os seus próprios interesses, o seu povo e, claro, os dos seus principais aliados, se estes forem ameaçados.

Na segunda-feira, o Reino Unido anunciou o envio de caças e outros reforços para o Médio Oriente em resposta à escalada militar entre o Irão e Israel, reforçando uma presença britânica já substancial na região.

Entretanto, o Governo da Coreia do Sul convocou hoje reuniões nas áreas de finanças e segurança nacional para analisar o impacto dos ataques dos EUA a instalações nucleares no Irão e a escalada do conflito no Médio Oriente, informou o gabinete presidencial.

O Conselho de Segurança Nacional presidencial reuniu-se hoje sob a direção do Conselheiro de Segurança Nacional Wi Sung-lac, durante a qual foi sublinhada a importância de proteger a vida e a segurança do povo sul-coreano e de garantir a estabilidade na vida quotidiana, segundo a porta-voz presidencial Kang Yu-jung.

Leia Também: AO MINUTO: Instalações nucleares "destruídas"; Irão a considerar "opções"

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