ASAE desmantela circuito ilegal de bivalves na Nazaré e Caldas da Rainha

Uma rede de depuração e venda ilegal de bivalves, que operava na Nazaré e nas Caldas da Rainha, foi hoje desmantelada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que apreendeu cerca de 4.400 euros em moluscos.

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Lusa
12/05/2025 18:59 ‧ há 5 horas por Lusa

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Em comunicado, a ASAE adianta que, numa operação de fiscalização realizada pela Unidade Regional do Sul, através da Unidade Operacional de Santarém, os inspetores detetaram um centro ilegal de depuração e expedição de moluscos bivalves a "operar sem o necessário licenciamento".

 

A depuradora estava a operar "sem o Número de Controlo Veterinário (NCV), requisito legal para garantir o cumprimento das normas de segurança alimentar e das disposições legais estabelecidas nos regulamentos europeus aplicáveis, assegurando, assim, a confiança dos consumidores e o controlo eficaz por parte das autoridades de controlo oficial de géneros alimentícios", de acordo com a ASAE.

Na operação, realizada no âmbito de uma investigação direcionada à depuração, expedição e comercialização de Moluscos Bivalves Vivos (MBV's), nos concelhos da Nazaré e das Caldas da Rainha, ambos no distrito de Leiria, foi também detetado um estabelecimento ilegal que recolhia e comercializava "moluscos bivalves em incumprimento dos requisitos legais de manuseamento destes produtos, bem como em violação das condições higiossanitárias exigidas para géneros alimentícios", é acrescentado na nota.

Ainda segundo a ASAE, nos dois locais foram apreendidos mais de 310 quilos de marisco, dos quais "140 quilos de amêijoa-macha, 102 quilos de percebes, 46 quilos de lapas, 19 quilos de camarão e quatro quilos de lingueirão".

No total, o valor dos moluscos e bivalves aprendidos, ascende a cerca de 4.400 euros.

Face às infrações detetadas em ambos os operadores, foram instaurados dois processos contraordenacionais, por ausência de NCV e por colocação no mercado de moluscos bivalves vivos em violação das normas legais, e pela comercialização de produtos de origem animal a partir de um estabelecimento não registado, indica a ASAE.

A Lusa tentou obter mais esclarecimentos junto da ASAE, mas ainda não obteve resposta.

Leia Também: ASAE fiscaliza detergentes e instaura sete processos de contraordenação

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