O investimento contempla a criação de uma rede integrada de cuidados oncológicos que abrange os hospitais de Faro, Portimão e de Lagos, e os centros de Saúde de Silves, Albufeira, Olhão e Tavira, indicou a entidade de saúde em comunicado.
O projeto inclui também a instalação em Loulé, até 2026, de um equipamento de imagem de Tomografia por Emissão de Pósitrons associada à Tomografia Computadorizada (PET-TAC), numa parceria com a Câmara local e o Centro Biomédico do Algarve.
Está igualmente prevista a aquisição de um equipamento de ressonância magnética 3 Teslas e dois de TAC com fluoroscopia, tecnologias "até agora inexistentes no SNS da região", realça a administração que gere os hospitais do Algarve.
De acordo com administração da ULS, o investimento na área da oncologia assenta em três eixos: prevenção e diagnóstico precoce, tratamento especializado e cuidados ao doente.
A melhoria dos equipamentos vai garantir uma maior equidade no acesso a exames de alta tecnologia e acelerar os tratamentos, refere.
"Desta forma evitam-se atrasos no diagnóstico e no tratamento, melhorando o prognóstico dos pacientes, e reduz-se a necessidade de deslocação para centros urbanos e longas distâncias ou mesmo para fora do país", lê-se na nota.
O investimento resulta de uma candidatura ao Plano Operacional (PO) Algarve 2030, no valor de 17 milhões de euros (MEuro), e de um financiamento complementar de 8 milhões do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
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