"Livre", Seguro quer retribuir em Belém. PS? "Todo o tempo para decidir"

A apresentação da sua candidatura a Belém será feita no próximo dia 15 de junho, nas Caldas da Rainha.

 António José Seguro

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Notícias ao Minuto com Lusa
05/06/2025 23:37 ‧ ontem por Notícias ao Minuto com Lusa

Política

António José Seguro

O candidato presidencial António José Seguro deu, esta quinta-feira, uma entrevista acerca da sua candidatura, oficializada esta semana, depois de alguns meses 'na mira'.

 

Em entrevista à CNN Portugal, o antigo secretário-geral do Partido Socialista explicou que ponderou, pediu o conselho de amigos e verificou se havia condições para tal.

"Qualquer decisão tem um impacto. Não só nas minhas atividades, como quando tiver que suspender alguma delas, nos meus rendimentos. Tenho compromissos. Tive de fazer essa ponderação porque não vivo da política, vivo do meu trabalho, como esmagadora maioria dos portugueses", apontou.

No processo, António José Seguro ponderou ainda as alterações de condições a 18 de maio, com as Legislativas. "E saber se eu tinha ou não condições para fazer aquilo que eu mais gosto, que é promover consensos, criar condições de conciliação, para que as pessoas resolvem de vez problemas dos portugueses, que vêm a acumular-se."

Quanto à decisão para avançar na candidatura a Belém, Seguro explicou que esta era uma "retribuição":  "Senti que é um dever da minha parte, um dever cívico e um dever do meu país. Quero retribuir o que um país me deu em formação, educação, oportunidades. Não há propriamente um dia. Quando houve esse clique, é agora que o vou dizer. E disse."

E o apoio do PS?

Sublinhando que é um "homem livre" e que não tem amarras "nenhumas", o socialista defendeu que "não tinha que esperar por ninguém", mas que tinha também "muita gente" consigo - dentro do Partido Socialista e noutros partidos.

Seguro apontou que o PS não está nunca situação "fácil" e que tem "todo o tempo do mundo para decidir" o que fazer quanto à corrida a Belém. "Mas a convicção e escolha são minhas porque sou um homem livre", atirou.

"Agora o Partido Socialista decidirá da melhor maneira. O Partido Socialista está numa situação que não é fácil, que é uma situação difícil. E, portanto, tem todo o tempo do mundo para decidir o que deve fazer nestas eleições Presidenciais", assegurou.

Questionado sobre se compreenderia que o PS não apoiasse formalmente a candidatura de um antigo secretário-geral do partido como é o seu caso, o socialista disse que "esse é um princípio que existe no PS".

"Mas eu não estou aqui em nome do Partido Socialista. Nem falo pelo Partido Socialista. O que lhe posso dizer é que eu sinto que nos eleitores, nos militantes, nos dirigentes, nos autarcas, nos presidentes de câmara, há uma grande simpatia e uma grande satisfação com a minha disponibilidade e com a minha candidatura", enfatizou.

A apresentação da sua candidatura a Belém será feita no próximo dia 15 de junho, nas Caldas da Rainha.

Leia Também: Agora que Seguro confirmou... Eis o perfil dos candidatos presidenciais

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