Cerca das 09h00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,31% para 535,13 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,17%, 0,40% e 0,72%, respetivamente, enquanto a de Milão se valorizava 0,61%. Madrid era a exceção, já que baixava 0,07%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:00 o principal índice, o PSI, continuava a escalar, designadamente 0,41% para 7.050,48 pontos, um novo máximo desde junho de 2014.
Como antecipado pelos mercados, a Fed manteve na quarta-feira as taxas diretoras e os mercados aguardam a decisão do Comité de Política Monetária do Banco da Inglaterra (BoE) sobre as taxas de juros, esperando que opte por cortá-las em 25 pontos base, para 4,25%.
A política comercial e os bancos centrais dos EUA serão mais uma vez o foco das atenções nos mercados de ações europeus e americanos.
Espera-se que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anuncie o primeiro grande acordo comercial com o Reino Unido esta tarde.
Também hoje se reúnem os Comités de Política Monetária dos bancos centrais da Suécia (Riksbank), da Noruega (Norges Bank) e da Inglaterra (BoE).
Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, subiu hoje 0,41%, impulsionado pelas ações de semicondutores, enquanto o índice Topix, que inclui as maiores empresas de capitalização no segmento principal, ganhou 0,09%, e o Índice Hang Seng avançou 0,18% poucos minutos antes do fecho.
Wall Street fechou a 'verde' na quarta-feira, após a reunião de política monetária da Fed terminar sem alterações nas taxas de juros e com um alerta sobre as tarifas de Trump.
O Dow Jones terminou a subir 0,70% para 41.113,97 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.
O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a avançar 0,27% para 17.738,16 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro de 2024.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, avançavam para 2,479%, contra 2,473% na sessão anterior.
O preço do ouro por onça troy, um ativo de refúgio, estava a descer para 3.333,98 dólares, contra 3.386,98 dólares na quarta-feira e o atual máximo histórico, de 3.414,65 dólares, verificado em 21 de abril.
Em relação às matérias-primas, o petróleo continuava hoje a subir, depois de ter caído 1,73% na segunda-feira, devido aos receios de um excesso de oferta após a decisão da OPEP+ de aumentar a produção.
A aliança OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e pela Rússia, decidiu, no sábado passado, aumentar a oferta de petróleo em 411 mil barris por dia a partir de 01 de junho, após já ter aumentado a oferta no mesmo montante este mês.
O preço do petróleo Brent para entrega em julho, a referência na Europa, subia para 61,31 dólares por barril, contra 61,12 dólares na quarta-feira.
O West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, também subia, 0,46% para 58,32 dólares por barril antes da abertura oficial do mercado.
O euro estava a descer, para 1,1283 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1349 dólares na quarta-feira e 1,1509 dólares em 21 de abril, um novo máximo desde 12 de novembro de 2021.
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