"Gostaria de ser Papa. Essa seria a minha escolha número um", disse Trump na Casa Branca.
Questionado se tinha algum favorito para o conclave, respondeu não ter nenhuma preferência, mas elogiou o cardeal norte-americano Timothy Dolan.
"Devo dizer que há um cardeal de um lugar chamado Nova Iorque que é muito bom. Vamos ver o que acontece", afirmou.
O cardeal Dolan é o arcebispo de Nova Iorque e será um dos prelados norte-americanos presentes no conclave, que, a partir de 07 de maio, elegerá o sucessor do Papa Francisco, falecido a 21 de abril.
Os Estados Unidos terão dez cardeais representados no conclave, e Dolan esteve presente no conclave de 2013, onde foi eleito papa o cardeal argentino Jorge Bergoglio, que tomou o nome de Francisco.
Dolan recebeu dois votos em 2013 e estará novamente presente neste novo conclave até que o novo pontífice seja anunciado com o fumo branco.
Outros cardeais americanos mencionados como favoritos incluem Raymond Burke, considerado o favorito entre os conservadores, e Robert Prevost, nomeado por Francisco como prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, além de fluente em espanhol.
A missa que assinala o início do Conclave eleitoral do novo Papa será presidida pelo decano dos cardeais e o juramento dos funcionários e religiosos que acompanharão os trabalhos será celebrado na segunda-feira, anunciou hoje o Vaticano.
Segundo a sala de imprensa do Vaticano, a missa que vai assinalar em 07 de maio o início do conclave será presidida por Giovanni Battista Re, 91 anos, decano do Colégio Cardinalício, na Basílica de São Pedro, em Roma.
Dois dias antes, na Capela Paulina do Palácio Apostólico, terá lugar o juramento dos oficiais e religiosos que irão ajudar nos trabalhos dos cardeais.
Hoje, após mais uma reunião das Congregações Gerais [encontros de cardeais que decorrem durante a Sé Vacante para fazer a gestão corrente do Vaticano], o colégio agradeceu a presença no funeral do Papa dos "líderes das Igrejas não católicas e das comunidades eclesiais
Nascido como Jorge Mario Bergoglio em Buenos Aires, em 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta e o primeiro latino-americano a chegar à liderança da Igreja Católica.
A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano.
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