Prisioneiro palestiniano morre em Israel com denúncias de tratamento negado

O prisioneiro palestiniano Fahmi Said Najm, de 60 anos, morreu no Hospital Soroka, em Israel, anunciou hoje a Comissão para Assuntos de Detidos do Governo palestiniano, acrescentando que este tinha sido "completamente privado de tratamento" enquanto estava na prisão.

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© Ahmad Hasaballah/Getty Images

Lusa
04/05/2025 14:59 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Najm, casado e pai de seis filhos, e ex-prisioneiro, foi submetido a um crime médico ao ser completamente privado de tratamento, pois sofria de problemas crónicos de saúde", disse a comissão em comunicado, ao anunciar a sua morte.

 

Najm, de Jenin (norte da Cisjordânia), estava detido desde 08 de agosto de 2023, embora tenha passado 19 anos na prisão ao longo da sua vida.

Do total, 17 foram consecutivos e devido à sua filiação às Brigadas Al Qassam, o braço armado do Hamas: "Ele completou a jornada jihadista: ferido, depois prisioneiro, depois mártir", disse a organização, em comunicado sobre a sua morte.

Com ele, 66 prisioneiros palestinianos morreram em prisões israelitas desde que a ofensiva do país em Gaza começou em outubro de 2023, após a qual as condições para os detidos se tornaram ainda mais duras e as prisões aumentaram.

Pelo menos 40 dos mortos foram presos em Gaza. Desde 1967, 303 detidos palestinianos morreram em prisões israelitas, de acordo com uma contagem do Clube de Prisioneiros Palestinianos, outra organização que defende os direitos dos reclusos.

A organização afirmou que os advogados de Najm o visitaram na prisão de Negev a 10 de março e observaram uma grave deterioração na sua saúde, alegando também que Najm foi mantido em prisão administrativa por cerca de dois anos, um mecanismo usado por Israel no território ocupado para manter palestinianos presos sem acusação por períodos de seis meses, que podem ser renovados indefinidamente.

Leia Também: ONU denuncia "punição coletiva" em Gaza com bloqueio israelita

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