Mineradora Vulcan apoia 30 mil afetados pelo ciclone Jude em Moçambique

A mineradora Vulcan, que explora carvão em Moçambique, doou cerca de 79 toneladas de produtos para apoiar 30 mil pessoas afetadas pelo ciclone Jude, na província de Zambézia (centro), foi anunciado este sábado.

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© Kim Harrisberg/Reuters

Lusa
10/05/2025 10:13 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Moçambique

"[O apoio] totaliza um investimento superior a sete milhões de meticais (97,3 mil euros)", disse Sérgio Paude, representante da empresa indiana Vulcan, indicou o Conselho Executivo Provincial de Zambézia, em comunicado.

 

O donativo, para o apoio a 30 mil afetados pelo Jude, foi mobilizado pela primeira-dama moçambicana, Gueta Chapo, e é composto por 50 toneladas de arroz e farinha de milho, 45 mil litros de óleo de cozinha, 10 toneladas de sal, além de produtos de higiene feminina e calçado, entre outros, de acordo com a mesma nota.

O ciclone Jude, o mais recente a afetar o país, entrou em Moçambique em 10 de março, através do distrito de Mossuril, província de Nampula, causando pelo menos 43 mortos, dos quais 41 em Nampula. A tempestade afetou ainda Tete, Manica e Zambézia, no centro, e Niassa e Cabo Delgado, no norte.

A última atualização do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) apontava para pelo menos 384.877 afetados.

Paude reafirmou ainda o compromisso da empresa, que explora carvão no distrito de Moatize, na província de Tete (centro), "com ações de responsabilidade social".

Moçambique ultrapassou recentemente a época chuvosa, que decorre entre outubro e abril, período em que, além do Jude, registou ainda os ciclones Chido, em 14 de dezembro, e Dikeledi, em 13 de janeiro, que causaram 313 mortos e deixaram um rasto de destruição.

O país é considerado um dos mais severamente afetados pelas alterações climáticas globais, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, mas também períodos prolongados de seca severa.

A empresa privada indiana Vulcan faz parte do Jindal Group, com um valor de mercado de 18 mil milhões de dólares (16,5 mil milhões de euros), e antes já estava presente em Moçambique, operando a mina Chirodzi, também na região de Tete.

Leia Também: Metade da dívida moçambicana em atraso em 2024 foi com Portugal

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