Guterres "profundamente aliviado" com libertação de refém Edan Alexander

O secretário-geral da ONU, António Guterres, admitiu hoje estar "profundamente aliviado" com a libertação de Edan Alexander, cidadão americano-israelita detido pelo Hamas, e renovou os apelos para um cessar-fogo e pela libertação imediata dos restantes reféns.   

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© Pier Marco Tacca/Getty Images

Lusa
12/05/2025 20:03 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"O secretário-geral congratula-se com a libertação de Edan Alexander, um cidadão americano-israelita que estava refém em Gaza desde 07 de outubro de 2023", indicou o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, em comunicado.

 

O líder das Nações Unidas está "profundamente aliviado pelo facto de o senhor Alexander ter sido libertado e esteja agora a regressar para junto da sua família e entes queridos após esta provação angustiante", acrescentou.

Guterres aproveitou para renovar os seus apelos urgentes para um cessar-fogo permanente imediato e para a libertação incondicional de todos os restantes reféns.

"Os reféns devem ser tratados de forma humana e digna", frisou.

O ex-primeiro-ministro português apelou ainda a todas as partes em conflito para que garantam imediatamente o socorro humanitário "rápido, irrestrito e seguro" a Gaza, incluindo a prestação de serviços essenciais a todos os civis que necessitem.

"A ajuda não é negociável", frisa a nota.

Guterres concluiu com um elogio aos esforços dos mediadores --- Egito, Qatar e Estados Unidos --- para pôr fim às hostilidades e instou todas as partes para que se baseiem na libertação de Edan Alexander para chegar a "um acordo abrangente que garanta a libertação de todos os reféns, o fim das hostilidades, a prestação de ajuda humanitária e o alívio há muito esperado do sofrimento humano em Gaza".

O militar israelo-americano Edan Alexander foi libertado hoje na Faixa de Gaza pelas Brigadas al-Qassam, o braço armado do Hamas, informaram os militares israelitas e o grupo islamista palestiniano.

Em comunicado, o Hamas disse que esta libertação "faz parte dos esforços contínuos dos mediadores para alcançar um cessar-fogo" e permitir a entrada de ajuda humanitária no território.

O Hamas reiterou que "negociações sérias" levarão à libertação de mais reféns, mas avisou que a "continuação da agressão prolongará o seu sofrimento" e poderá mesmo matá-los.

Os meios de comunicação locais mostraram imagens de viaturas da Cruz Vermelha a dirigirem-se para o ponto de recolha de Edan Alexander na Faixa de Gaza, uma entrega que decorreu sem cerimónias públicas ou qualquer tipo de publicidade, ao contrário de libertações de reféns anteriores.

O Exército israelita confirmou que foi notificado pela Cruz Vermelha de que recebera um refém e que estava a caminho para o entregar na Faixa de Gaza.

Posteriormente, indicou que "o soldado Edan Alexander atravessou a fronteira para território israelita".

A libertação acontece como um gesto do Hamas em relação aos Estados Unidos, um dos mediadores do conflito entre Israel e o grupo islamita, após contactos com representantes de Washington.

Coincide também com a viagem hoje a Israel do enviado da Casa Branca para o Médio Oriente, Steve Witkoff, e com a véspera do início da viagem do Presidente norte-americano, Donald Trump, a vários países do Médio Oriente.

Leia Também: Israel confirma libertação do refém Edan Alexander pelo Hamas

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