A medida surge depois de o Exército de Israel ter anunciado no domingo que vai manter as atuais diretrizes de segurança para a população, como proibição de reuniões em espaços públicos, cancelamento de aulas e de idas ao local de trabalho, até terça-feira às 20:00 (18:00 em Lisboa).
Israel está em estado de emergência desde que lançou uma onda de ataques contra o Irão na madrugada de sexta-feira, que desencadeou uma troca de ataques e represálias com a República Islâmica ainda em curso.
O governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, justificou o início desta ofensiva afirmando que os serviços secretos tinham conhecimento de que o regime iraniano estava a avançar com o plano para desenvolver uma bomba nuclear.
A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.
Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.
O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém.
O conflito já fez dezenas de mortos e centenas de feridos de ambos os lados.
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