MNE iraniano está em Moscovo para reuniões de "grande importância"

O chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, deverá encontrar-se com o presidente russo, Vladimir Putin, após os ataques norte-americanos a instalações nucleares da República Islâmica.

chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, Irão,

© Getty Images

Lusa
23/06/2025 08:09 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

O chefe da diplomacia iraniana afirmou hoje em Moscovo que espera ter encontros de "grande importância" na Rússia, onde deverá encontrar-se com o presidente russo, Vladimir Putin, após os ataques norte-americanos a instalações nucleares da República Islâmica.

 

"Nesta nova situação perigosa (...), as nossas consultas com a Rússia podem certamente ser de grande importância", afirmou Abbas Araghchi, em Moscovo, à televisão iraniana, citado pelas agências de notícias russas.

Araghchi "chegou a Moscovo para encontros com o Presidente [russo] e outros responsáveis oficiais" no domingo à noite, de acordo com a agência oficial iraniana Irna.

Estas discussões vão incidir sobre "a situação regional e internacional, na sequência da agressão militar dos Estados Unidos e do regime sionista contra o Irão", de acordo com a mesma fonte.

A Rússia condenou veementemente no domingo os ataques dos EUA contra instalações nucleares no Irão, país aliado de Moscovo, denunciando os bombardeamentos - que chamou de irresponsáveis - contra o principal aliado no Médio Oriente.

Desde 13 de junho, primeiro dia dos ataques israelitas contra o Irão, Vladimir Putin disse estar pronto para "desempenhar um papel de mediador, a fim de evitar uma nova escalada das tensões", de acordo com o Kremlin.

Mas esta proposta foi mal recebida pela União Europeia, com Bruxelas a considerar que a Rússia não pode "ser um mediador objetivo".

Na sexta-feira, Putin procurou moderar a proposta, garantindo que apenas proporia ideias para uma solução.

Embora a Rússia mantenha historicamente boas relações com Israel, os laços foram afetados desde o início da ofensiva russa na Ucrânia e da guerra travada por Israel em Gaza.

Por outro lado, Moscovo aproximou-se bastante de Teerão nos últimos anos. Os dois países assinaram em janeiro um tratado de parceria estratégica global, com o objetivo de reforçar os laços, nomeadamente militares, que, no entanto, não inclui um pacto de defesa mútua.

Leia Também: Portugal já manifestou interesse a Bruxelas para empréstimos na defesa

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