"Foi o maior tiro ao lado de Pedro Nuno Santos nesta pré-campanha"

Paulo Rangel afirmou ter ficado "absolutamente surpreendido" com as declarações da oposição.

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© Dursun Aydemir/Anadolu via Getty Images

Notícias ao Minuto
29/04/2025 16:40 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

País

Apagão

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, criticou, esta terça-feira, as declarações do líder do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, dizendo que "foi o maior tiro ao lado nesta pré-campanha". 

 

"Fico absolutamente surpreendido com essas declarações. Eu diria que esse foi o maior tiro ao lado de Pedro Nuno Santos nesta pré-campanha", disse Paulo Rangel, em Valência, Espanha, em declarações à CNN Portugal, quando questionado acerca das críticas feitas pela oposição após a falha energética vivida em Portugal, no dia de ontem.

O ministro defendeu que o Governo "lidou com uma das situações mais exigentes e difíceis" que o país enfrentou nos últimos tempos, elogiando também o primeiro-ministro, Luís Montenegro, pelo "seu estilo sereno, firme, de quem manteve a calma" e que "deu uma resposta à altura".

Paulo Rangel salientou ainda que "é preciso apurar as causas em primeiro lugar" sobre o sucedido.

"Há, no entanto, decisões muito importantes. A senhora ministra do Ambiente e da Energia tinha decidido manter em funcionamento a central da Tapada do Outeiro. Isso foi crucial para nós podermos ter o regresso da energia dentro de um horário aceitável. Hoje, o Governo decidiu mais duas centrais deste tipo. Aliás, estavam decididas para 1 de janeiro de 2026, mas que elas vão acumular com as que já existem, não vão substituir que são a do Baixo Sabor e a do Alqueva", referiu. 

E acrescentou: "Há aqui uma resposta estrutural do Governo. Não sei como pode o líder da Oposição, sinceramente, acho que só num ato de desespero. Isso vindo de um partido como o Chega que, em vez de dar sinais de serenidade, de calma, procura quase uma histeria, um caos, é aceitável. Agora, vindo de Pedro Nuno Santos, líder da oposição? Volto a insistir, este é o maior tiro ao lado que eu vi nesta campanha e sinceramente, não julgo sequer que contribua para o sentido de Estado. É, de facto, uma atitude e uma postura eleitoral altamente, eu diria, censurável".

[Notícia atualizada às 16h56]

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