PJ desmantela rede de branqueamento e fraude fiscal. Há 23 suspeitos

Quatro pessoas foram mesmo detidas pelos inspetores. Buscas ocorreram no Norte do país, onde foram apreendidos carros de luxo e 1,5 milhões de euros em dinheiro vivo.

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Natacha Nunes Costa
08/05/2025 09:26 ‧ há 3 horas por Natacha Nunes Costa

País

Branqueamento

A Polícia Judiciária (PJ) desmantelou, no Norte do país, uma rede transnacional de branqueamento de capitais e fraude fiscal.

 

A operação policial realizou-se nos últimos dias e resultou na detenção de quatro pessoas e na constituição de 19 arguidos, singulares e coletivos, pela presumível prática de crimes de associação criminosa, branqueamento de capitais, fraude fiscal e falsificação de documentos.

De acordo com os inspetores, a organização "de carácter transnacional" era controlada por cidadãos estrangeiros. Os suspeitos utilizavam o sistema bancário nacional para sustentar o processo de branqueamento, alicerçado na criação de sucessivas sociedades – detidas e geridas através de identidades falsas – e contas bancárias tituladas pelas mesmas, por onde fluíam as vantagens na sua maioria provenientes da prática do modus operandi TBML (Trade Based Money Lundering).

Os montantes provenientes de origem ilícita eram depositados continuamente nas contas bancárias criadas para o efeito, sendo depois transferidos para contas correspondentes, domiciliadas em outros países.

Ao todo foram efetuadas 25 buscas domiciliárias e não domiciliárias em Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Vila Nova de Gaia e Esposende.

Entre as apreensões efetuadas encontram-se quatro viaturas topo de gama, 1,5 milhões de euros em dinheiro vivo, 25 contas bancárias, diversa documentação relativa à prática dos factos, material informático e ainda cartões bancários e de telecomunicações.

Os detidos já foram, entretanto, presentes a primeiro interrogatório judicial. Três ficaram em prisão preventiva e um sujeito à medida de coação de proibição de contactos e apresentações periódicas na esquadra mais próxima da sua residência.

O inquérito é titulado pelo DIAP Regional do Porto.

Leia Também: Detidos na operação em que Nininho Vaz Maia é arguido saíram em liberdade

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