Autocarros cheios com greve geram contestação. Há identificado no Cacém

Passageiros da CP trocam comboios por autocarros em dias de greve. Homem terá criticado o facto de haver autocarros que não estão a parar por já estarem cheios.

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© Carlos Carneiro / Global Imagens

Notícias ao Minuto
08/05/2025 08:16 ‧ há 5 horas por Notícias ao Minuto

País

Cacém

Uma pessoa foi identificada pela Polícia de Segurança Pública (PSP), na manhã desta quinta-feira, na sequência de desacatos junto dos autocarros, na estação de Agualva-Cacém, Sintra, devido à greve dos trabalhadores da CP - Comboios de Portugal, que voltou a paralisar os comboios. 

 

O Notícias ao Minuto entrou em contacto com a PSP, que confirmou esta informação e esclareceu que o homem não foi detido, ao contrário do que inicialmente havia sido noticiado. 

Em declarações à SIC Notícias, uma passageira explicou o que viu: tudo aconteceu quando se esperava pelos autocarros, que passam já "fora de serviço" e "cheios".

"O senhor estava a reivindicar aos polícias que não achava correto porque precisávamos de ir trabalhar, que precisamos é de autocarros" ao invés "da prevenção deles", começou por relatar. "Os polícias começaram com cacetetes, atiraram-no ao chão (...) e foi detido, foi na carrinha e levaram-no", acrescentou.

"O senhor nem teve reação (...) Depois, os polícias vieram aqui avisar as pessoas que se não fôssemos civilizadas também íamos todos lá dentro da carrinha com ele", alegou a mulher.

A PSP, note-se, tem estado juntos dos autocarros a controlar a entrada de passageiros.

Recorde-se que a adesão ao segundo dia de greve dos trabalhadores da CP - Comboios de Portugal era às 7h30 de 100%, com toda a circulação parada, disse à Lusa fonte sindical. "Tal como no primeiro dia de greve a adesão é de 100%. Não houve desenvolvimentos. Não houve cedências nem da parte do Governo, nem da parte da CP, portanto a greve mantém-se", disse à agência Lusa Júlio Marques, da Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), que integra os 14 sindicatos que convocaram a greve.

As perturbações na circulação de comboios devem continuar a sentir até 14 de maio. 

O Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social não decretou serviços mínimos para esta greve, uma decisão que a empresa adiantou na quarta-feira ter contestado junto do Tribunal da Relação de Lisboa, tendo em conta que a paralisação afeta o acesso ao trabalho, saúde e educação.

[Notícia atualizada às 11h27]

"A criar desordem". PSP explica identificação (e não detenção) no Cacém

A PSP, note-se, tem estado juntos dos autocarros a controlar a entrada de passageiros. Força de segurança rejeitou uso desproporcional de força numa situação hoje ocorrida junto dos autocarros na estação de Agualva-Cacém.

Carmen Guilherme | 11:29 - 08/05/2025

Leia Também: Detido a roubar viatura na Amadora. Já era conhecido por crimes idênticos

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