"Independentemente das mudanças na situação internacional, manteremos os nossos objetivos de desenvolvimento, o nosso foco estratégico e concentrar-nos-emos em fazer bem o nosso trabalho", disse o responsável.
O vice-diretor da CNDR disse que as autoridades chinesas "prestarão mais atenção à melhoria da eficiência e da eficácia na aplicação de políticas, para garantir que estas cheguem às empresas e ao público em geral".
Zhao adiantou ainda que haverá "esforços" para "promover a implementação de ações especiais para impulsionar o consumo" e para "acelerar a criação de um fundo nacional para capital de risco".
O diretor adjunto afirmou que a maioria das políticas será implementada no segundo trimestre e que as autoridades continuarão a preparar planos de contingência e a melhorar o conjunto de instrumentos políticos ao seu dispor.
Na mesma conferência de imprensa, Zhao delineou uma série de medidas para estabilizar o emprego, a economia e o comércio externo da China.
O vice-diretor disse que as autoridades chinesas vão "ajudar as empresas exportadoras a evitar riscos" e acrescentou que as empresas de serviços chinesas serão encorajadas "a expandir-se internacionalmente", no meio de uma guerra comercial com os Estados Unidos.
Em março , a China fixou o objetivo para o crescimento económico em 2025 em "cerca de 5%", pelo terceiro ano consecutivo, depois de ter crescido 5% em 2024.
No entanto, algumas organizações internacionais têm-se mostrado céticas quanto à capacidade do país asiático para atingir o objetivo para 2025, tendo em conta as disputas comerciais entre Pequim e Washington.
O Fundo Monetário Internacional reduziu na semana passada a previsão de crescimento económico para a China em 2025 em 0,6 pontos percentuais, para 4%, principalmente devido às tensões tarifárias, que cortaram o "impulso positivo" do último trimestre de 2024.
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