Netanyahu atualizou o número durante um encontro relacionado com as próximas celebrações do Dia da Independência do país, referindo que uma "missão importante" hoje é recuperar os reféns que ainda estão a ser mantidos em Gaza.
"Até agora, recuperámos 196 dos nossos reféns, 147 destes vivos", disse o líder israelita, acrescentando que "até 24" ainda estariam vivos.
"Menos", interveio de imediato a sua mulher, Sara Netanyahu, ao que o primeiro-ministro respondeu que tinha usado a expressão "até" para indicar que o número real poderia ser inferior aos 24 que atualmente o Governo israelita está a considerar como válido.
A troca de reféns por prisioneiros palestinianos foi interrompida depois de Israel ter quebrado unilateralmente o cessar-fogo, há mais de um mês, atraindo críticas das famílias dos reféns e de alguns membros da oposição política, que acusam o Governo de colocar outros interesses à frente do bem-estar dos cidadãos sequestrados.
O primeiro-ministro israelita também usou o seu discurso para reivindicar as alegadas vitórias militares e diplomáticas dos últimos anos contra o Irão, o grupo libanês Hezbollah, o regime sírio do antigo Presidente Bashar al-Assad e os rebeldes Huthis no Iémen.
A guerra na Faixa de Gaza teve início após o ataque do grupo islamita palestiniano Hamas ao território israelita em 07 de outubro de 2023, resultando em mais de 1.200 mortos e cerca de 250 sequestrados.
De acordo com o Ministério da Saúde do enclave palestiniano, controlado pelo Hamas, o conflito já provocou mais de 50 mil mortos na Faixa de Gaza.
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