Arménia e Azerbaijão fazem acusações após troca de tiros na fronteira

Os Governos da Arménia e do Azerbaijão voltaram a trocar acusações hoje após disparos na fronteira entre os dois países, culpando-se mutuamente pelo início dos alegados confrontos, que não resultaram em vítimas ou grandes danos materiais.

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Lusa
10/05/2025 15:43 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Arménia/Azerbaijão

O Ministério da Defesa da Arménia disse que as tropas azeris dispararam contra Khanazakh na noite de sexta-feira, "causando danos no telhado de um edifício residencial" na cidade, localizada na província de Siunik.

 

"Não há informações sobre vítimas", acrescentou o Ministério arménio, pedindo às autoridades do país vizinho que "conduzissem uma investigação sobre o ataque de artilharia a uma residência em Khanazakh e prestassem uma explicação pública".

Em resposta, o Ministério da Defesa do Azerbaijão acusou Erevan de "tentar gerar uma opinião falsa na comunidade internacional e preparar o terreno para futuras provocações, espalhando informações completamente falsas e enganosas sobre o disparo de unidades do exército azeri em direção a Khanazakh".

"Afirmamos que as unidades do Exército do Azerbaijão não atacam civis ou infraestruturas civis em nenhuma circunstância", disseram as autoridades azeris, sublinhando que "unidades das Forças Armadas arménias na região de Chambarak dispararam armas de pequeno porte contra posições do Exército do Azerbaijão (...)" na noite de sexta-feira.

A este respeito, sublinhou que as tropas azeris adotaram "medidas de resposta apropriadas apenas na direção de Chambarak", embora a Arménia tenha dito que as acusações do Azerbaijão de um primeiro ataque às posições do exército azeri "não correspondem à realidade".

Em 13 de março, os dois países anunciaram um acordo sobre a versão final do texto para colocar um fim ao conflito bilateral, centrado em Nagorno-Karabakh, região que o Azerbaijão reintegrou no seu território após a ofensiva relâmpago lançada em 2023.

Nagorno-Karabakh é um território de aproximadamente 4.400 quilómetros quadrados no Cáucaso do Sul, de maioria arménia. Esteve sob o controlo das forças pró-arménias durante quase três décadas, apesar da comunidade internacional reconhecer a região como parte do Azerbaijão.

Leia Também: Azerbaijão impõe condições para assinar acordo de paz com a Arménia

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