Este protesto, organizado pela Rede de Solidariedade Contra a Ocupação da Palestina (RESCOP) acontece na capital espanhola, depois de 15 fins de semana em várias cidades do país.
Segundo a EFE, foram milhares os manifestantes que encheram as ruas de Madrid, de Atocha à Puerta del Sol, com intuito de denunciar a intensificação israelita em Gaza e na Cisjordânia e pedir um boicote a Israel.
O protesto coincide com o 77.º aniversário de uma efeméride que assinala desde 1948 o êxodo palestiniano, em sequência da criação nesse ano do Estado de Israel.
Nesta manifestação participaram também dirigentes políticos do partido Podemos e da Esquerda Unida.
Israel bloqueou, em março, o acesso de ajuda humanitária a Gaza para impedir o grupo islamita Hamas de aceder ao material que entra no enclave palestiniano, onde ainda estão várias dezenas de reféns israelitas levados pelos extremistas nos ataques de 07 de outubro de 2023.
Este é o maior bloqueio de Israel imposto ao enclave desde o início da ofensiva israelita, em outubro de 2023.
A guerra eclodiu em Gaza após um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
Os ataques israelitas sobre Gaza já causaram mais de 52 mil mortos e uma destruição quase total das infraestruturas do pequeno território, controlado pelo Hamas desde 2007.
As organizações internacionais de ajuda humanitária dizem que estão a ficar sem mantimentos na Faixa de Gaza, onde a entrada de ajuda é significativamente limitada há vários meses.
Na quinta-feira, o Governo britânico criticou também o plano de Israel de expandir e intensificar as operações militares em Gaza.
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