Os incêndios, que envolveram "grandes quantidades de reservas de petróleo", foram controlados após uma operação intensa, disse o chefe da Defesa Civil, Osman Atta, num comunicado publicado nas redes sociais.
O exército sudanês, que apoia o Governo, e as forças paramilitares de apoio rápido (RSF) lutam há dois anos numa guerra que já causou dezenas de milhares de mortos, além de ter deslocado 13 milhões de pessoas.
Os incêndios, provocados por um ataque na segunda-feira ao depósito de combustível, alastraram a "armazéns cheios de hidrocarbonetos", indicaram as autoridades, alertando para uma "possível catástrofe na zona".
Com vista para o mar Vermelho, Porto Sudão foi poupado aos combates durante algum tempo, antes de ser alvo de ataques diários de drones, na última semana.
Os ataques danificaram várias infraestruturas cruciais, incluindo o único aeroporto internacional do Sudão, o maior depósito de combustível e a mais importante central energética do país.
Estes ataques a Porto Sudão, o "principal ponto de entrada de ajuda humanitária" da nação, ameaçam "aumentar as necessidades humanitárias e complicar ainda mais as operações de ajuda" num território já devastado, alertou na quarta-feira o secretário-geral da ONU, António Guterres, através do porta-voz da organização.
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