Militares da GNR que morreram em Timor homenageados. Recorde os casos

Hermenegildo Marques, de 46 anos, e Daniel Simões, de 27, morreram há mais de uma década.

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Notícias ao Minuto
08/05/2025 12:49 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

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Os dois militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) que morreram, em 2010 e 2012, no cumprimento de missões, em Timor-Leste, foram condecorados ontem, 7 de maio, a título póstumo, no país onde perderam a vida.

 

A cerimónia, que tinha também o objetivo de reafirmar o "compromisso partilhado entre as forças de segurança de Portugal e Timor-Leste e homenagear todos os militares da Guarda que, ao longo dos últimos 25 anos, participaram em missões neste país, contou com a presença da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, assim como da embaixadora de Timor-Leste, Isabel Amaral Guterres.

Conta a GNR, num comunicado enviado hoje ao Notícias ao Minuto, que as famílias dos militares que morreram em missão foram também reconhecidas "pelo inestimável sacrifício".

"Este momento de profunda emoção constituiu um tributo à memória, à honra e ao dever de bem servir, bem como aos serviços prestados pela Guarda, em nome da segurança pública e do bem-comum", lê-se na nota.

Na mesma cerimónia foram ainda distinguidos, com a Medalha de Mérito e Certificado de Reconhecimento de Timor-Leste, os comandantes dos diferentes contingentes da GNR que integraram operações em território timorense.

Quem são os dois militares que morreram em missão?

Um dos militares homenageados ontem a título póstumo foi o sargento-ajudante Hermenegildo Marques, que era residente em Évora.

O guarda morreu em 2010, aos 46 anos, num acidente de viação, quando o jipe onde seguia com um colega de profissão se despenhou numa ravina.

Os dois militares dirigiam-se à aldeia de Uatulari, no distrito de Viqueque, para desativar um engenho explosivo encontrado naquela localidade, quando ocorreu o acidente.

Os dois feridos ainda foram transportados para a unidade hospitalar das Nações Unidas, em Díli, mas Hermenegildo acabou por não resistir aos ferimentos.

Já o outro militar homenageado ontem a título póstumo morreu, ao serviço da GNR em Timor, no dia 13 de março de 2012.

Daniel Simões, de 27 anos, não morreu em ação, mas por doença súbita, o que levou a que a família levasse mais de 10 anos à espera de receber um seguro de vida de 173 mil euros.

O jovem militar era natural de São Martilho do Bispo, Coimbra.

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